27 de abr. de 2013

A fase afirmativa de Sandy

A cantora Sandy, que se apresentará em Goiânia neste sábado, concedeu uma entrevista ao Diário da Manhã. 
Leia a matéria completa:

"Conhecida e familiar pelo público brasileiro, todos parecem ter visto a cantora Sandy crescer. Dona de invejáveis 22 anos de carreira, com apenas 30 anos de idade, desde criança ela é um fenômeno fonográfico. Acompanhada pelo irmão, o músico Júnior Lima, vendeu cerca de 17 milhões de discos no Brasil. A carreira bem-sucedida da dupla deixou, após a separação em 2007, uma pergunta no ar: Sandy conseguirá consolidar uma carreira solo bem-sucedida? A resposta é sim e esta afirmação nomeia também o segundo CD e a nova turnê da artista que será apresentada hoje em Goiânia no Teatro Rio Vermelho, a partir das 21 horas.

Em sua performance de logo mais, o público irá conferir muitas mudanças na filha do cantor sertanejo Xororó desde a época em que entoava sucessos adolescentes. Ela trará à Capital um repertório autoral com as canções do álbum Sim como: Aquela dos 30, Escolho Você e Segredo. Músicas de seu primeiro trabalho intitulado Manuscrito – que foi lançado em 2010 e vendeu cerca de 80 mil exemplares – também foram incluídas e, como de costume, estarão presentes sucessos da já saudosa dupla Sandy e Junior. “O público sempre pede e eu sempre canto”, disse Sandy.

Na apresentação da artista, o público poderá conferir o novo cenário da turnê Sim, que possui uma mistura de tecidos leves e iluminação elaborada, e teve, ainda, a primavera como inspiração. Apesar de o show estar pronto e ativo (Goiânia é a terceira cidade a receber a turnê), o novo disco ainda está em fase de finalização. “Faltam alguns detalhes”, disse Sandy sobre o disco que deve estrear no final de maio.

Madura

No álbum Sim, a estrela assina a maioria das composições e garante estar mais segura, tranquila e otimista. Foi com foco nessa positividade que a cantora nomeou o último álbum. Mas para irradiar esta autoconfiança, a artista precisou trilhar antes um caminho introspectivo e descobrir os rumos futuros de sua carreira. Da fase de meditação, surgiu o disco Manuscrito. “No meu primeiro trabalho havia a reflexão, foi preciso descobrir minha identidade”, disse Sandy.

A atual fase de afirmação da artista ressaltou não apenas o lado musical, mas também qualidades de uma artista eclética que começou a desenvolver desde a época da dupla Sandy e Júnior em várias participações em novelas, seriados e filmes. A exemplo dos velhos tempos, a artista reviveu o antigo flerte com a dramaturgia e, além de uma participação na próxima novela Sangue Bom, a cantora atuou ao lado de Antônio Fagundes e Marat Descartes no longa Quando eu era Vivo, que tem estreia prevista para este ano.

É esta artista completa e decida que Sandy irá mostrar em seu show de logo mais e que deixou também transparecer na entrevista ao jornal Diário da Manhã. Veja a seguir trechos da entrevista:

Entrevista Sandy

DMRevista – Por que resolveu nomear o seu último trabalho de Sim. Em que se diferencia de Manuscrito?

Sandy – É o nome de uma música e que demos à turnê. Em Manuscrito eu vivia um momento de transição em que buscava quem eu realmente era, procurava minha identidade. A reflexão deu cara ao Manuscrito. Já no disco Sim eu encontrei o meu lugar e ele representa como estou me sentindo agora: estou segura, já sei quem sou e estou muito positiva.

DMRevista – Você já conseguiu feitos incríveis na carreira. O que ainda falta para você realizar?

Sandy – Nunca deixo de sonhar. Mas não tenho sonhos distantes, mantenho sempre os pés nos chão. O que quero daqui para frente é viajar para locais diferentes, ter filhos e construir uma família.

DMRevista – Qual o momento mais marcante em sua carreira?

Sandy – A pergunta é difícil porque foram vários. O Rock Rio em que tocamos para 250 mil pessoas e mais de 2 milhões de telespectadores foi um deles. Outro fato inesquecível foi um show que fizemos em João Pessoa e cantamos para mais de 1 milhão de pessoas. Não posso deixar de lembrar também a participação no show de Andrea Bocelli, no ano passado, em Portofino (Itália). Foi muito emocionante. Há vários outros momentos, pois são 22 anos de carreira.

DMRevista – Te incomoda ou irrita a fama de boazinha?

Sandy – Isso ficou no passado. Acho que as pessoas já me entenderam e viram que eu cresci, ficou para trás.

DMRevista – Sua infância e adolescência foram documentadas pela mídia. Como lidou com a exposição?

Sandy – A minha vida de criança foi peculiar. A exposição às vezes incomoda, mas hoje aprendi a lidar com ela. Amigos, família, as pessoas que te amam dão suporte para levarmos com naturalidade esta exposição. Depois acaba que nos acostumamos e entendemos o significado de tudo. Hoje tenho um equilíbrio maior.

DMRevista – Você já veio várias vezes a Goiânia. O que acha da cidade?

Sandy – Conheço muito pouco a cidade, infelizmente. Sempre é uma correria do aeroporto para o hotel, do hotel para o aeroporto.

DMRevista – O que mais gosta em Goiânia?

Sandy – O público é bastante caloroso. Sempre quando venho à cidade tenho certeza que será um ótimo show.

DMRevista – Quais novidades terá o show Sim?

Sandy – O show é diferente, tem uma cara e identidade visual. É um show muito gostoso, o público tem vontade de participar, porque é contagiante.

Show da Sandy

Onde: Teatro Rio Vermelho (Rua 4, 1400 – Setor Central)

Quando: Hoje, às 21 horas

Informações: (62) 3219-3400

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